Estamos a todo vapor no segundo dia do 44º Congresso Brasileiro de Comunicação! Acompanhe o resumo do que rolou nesta tarde!

Às 13h30, aconteceu no Auditório Anna Paes, o VIII Encontro Internacional do Colégio dos Brasilianistas da Comunicação (Colóquio 2). Coordenado por Anamaria Fadul e na memória de José Marques de Melo, a mesa trouxe como tema “A pedagogia freireana e a comunicação para a transformação social: práticas de resistência na construção da cidadania”. A mediação foi de Cicilia Krohling Peruzzo (Uerj/Ufes) e os debatedores foram Jorge Gonzalez (Unam – México) e Gustavo Cimadevilla (UNRC – Argentina). Para o professor Jorge Gonzalez, a pesquisa, a comunicação e a leitura são importantes “para se apropriar do mundo”, aponta.

No Auditório Frei Caneca, ocorreu o V Fórum de Rádios e TVs Comunitárias, coordenado por Debora Cristina Lopes (Ufop/UFPR), Edna Mello Silva (Unifesp), Iluska Coutinho (UFJF), Marcelo Kischinhevsky (UFRJ) e Valci Zuculoto (UFSC). A temática debatida foi “A divulgação de ciência na radiodifusão universitária”, e teve como moderadores Edna Mello e Debora Cristina. Participaram, ainda, Marina Vázquez Guerrero (Ucol – México), Lucia Casajus (Undav – Argentina), Thaiane Oliveira (UFF) e Igor Sacramento (Fiocruz). A pesquisadora Thaiane Oliveira expôs como a ciência está presente no cotidiano das pessoas e a sua relevância social. “Tem uma racionalidade muito presente no discurso de divulgadores de ciência, que diz que os cientistas assumem a dádiva de fazer ciência, e têm uma dívida para a sociedade, porque recebem o dinheiro de contribuintes e, por isso, precisam prestar contas. Isso tira do debate a noção de que o estado tem o dever de financiar a pesquisa no país. A pesquisa é importante para o próprio desenvolvimento social e econômico dos países”, destacou.

Aconteceu, ainda, o minicurso “Violência contra a mulher: feminicídio e crime sexual nas narrativas jornalísticas”, ministrado por Fabíola Souza (UFMG) e por Raquel Dornelas (UERJ). O início da apresentação se deu com a explicação da pesquisa e seguiu com a exposição do tema. Fabíola destacou que ter acesso a manuais auxiliam o modo de noticiar um feminicídio. “É importante quando fazer uma matéria, não ficar preso no boletim de ocorrência e procurar ir além dele. Saber fazer boas perguntas e olhar para os detalhes. São crimes, ainda, justificados pelo amor que se transforma em ódio, e esses termos desresponsabilizam o autor, e culpabilizam a mulher, apontando alguma atitude ou comportamento dela que motivou o crime”, declara.

Às 16h, no Auditório Anna Paes, deu-se a abertura do Simpósio Linn, da Quebrada e das Urbanidades, que teve como coordenadores Fernanda Elouise Budag (Fapcom/USJT) e Thiago Tavares das Neves (ESPM-SP/UFRN). Na composição estavam Fernanda Elouise Budag (Fapcom, USJT e GP Comunicação e Culturas Urbanas), Thiago Tavares das Neves (UFRN, GP Comunicação e Culturas Urbanas e Marginália), Rose de Melo Rocha (ESPM-SP e Juvenália), Daniel Zacariotti (ESPM-SP e Juvenália), Simone Luci Pereira (Unip e Urbesom), João Marcelo Brás (Unip e Urbesom) e, claro, Linn da Quebrada. A cantora e ativista abriu a sessão com falas de luta e de poesia, incluindo a dúvida e dívida colonial e enaltecendo os saberes ancestrais.

Foram temáticas imprescindíveis e que denotam a comunicação brasileira. Não perca a programação da noite que vem recheada de debates!

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